Crime

Polícia prende suspeito de matar amigas a facadas na Rocinha

Homem é apontado como companheiro de uma das vítimas

Os corpos foram encontrados nesta quinta-feira (29)
Os corpos foram encontrados nesta quinta-feira (29) |  Foto: Reprodução
 

Foi preso nesta sexta-feira (30) Armando Ramos, de 23 anos, suspeito de ter assassinado a facadas Stephany Alves de Paiva, de 19 anos, e Francisca Analice Ferreira Mendes, de 20, com quem era casado. Os corpos foram encontrados nesta quinta-feira (29), na Rocinha, Zona Sul do Rio.

As duas amigas de infância estavam no interior da residência da tia de Stephany e apresentavam diversos ferimentos provocados por faca. Imediatamente após o crime, os agentes iniciaram diligências e representaram pela prisão temporária do suspeito.

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A perícia identificou sangue humano em uma blusa e chinelo utilizados pelo acusado, que pode responder pelos crimes de feminicídio e homicídio. A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital e as investigações estão em andamento.​

O caso

Familiares e amigos de Estephany Paiva, de 19  anos, e Analice Mendes, 20 anos, tentam entender o motivo das mortes das jovens. Os corpos foram encontrados na madrugada desta quinta-feira (29) no interior de uma casa em um beco sem saída, na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio. 

"Não temos ideia do que pode ter acontecido. Ninguém sabe o que aconteceu. Estamos tentando entender. Eu fui comunicada da morte delas durante a madrugada, por volta das 2h. Eu desci e fui na casa da minha mãe, depois fui na casa da minha prima e vi elas mortas. Minha prima, a Analice, estava caída no banheiro, já a colega dela, a Estephany, estava morta em cima da cama. Elas eram amigas desde criança. Minha prima era jovem, gostava de se divertir. Nunca reclamava de nada. A nossa família está péssima, arrasada", contou Juliana Mendes.

Segundo familiares, Analice, que mora na parte baixa da comunidade há um ano, trabalhava como atendente em um shopping da região. Ela estava feliz em reencontrar a amiga, que mora em São Paulo, mas estava há duas semanas na comunidade na casa de familiares, no mesmo local onde tudo aconteceu. Elas se encontravam para conversar.

O imóvel onde ocorreu o crime divide parede com outras residências. Segundo familiares, não há sinal de arrombamento ou de sinais de crime. A porta estava fechada, não tinha bagunça e a luz estava apagada. O que deixa a família mais intrigada é o fato de nenhum vizinho ter ouvido barulho vindo da residência.

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